Bruno Fratus repete resultado de 2017 e é prata no Mundial da Coreia nos 50m livre

5 anos ago 0

Nadador se firma como um dos mais rápidos do planeta e chega, em Gwangju, ao terceiro pódio seguido na prova, já que tinha sido bronze em Kazan 2015 e prata em Budapeste 2017
O Brasil conquistou, na noite deste sábado (27.07), em Gwangju, manhã de sábado no Brasil, sua sétima medalha no Mundial de Desportos Aquáticos disputado na Coreia. O pódio veio com o nadador fluminense Bruno Fratus, 30 anos, que terminou a final com o tempo de 21s45, o mesmo do grego Kristian Gkolomeev. Os dois subiram ao pódio para receber a medalha de prata.
O ouro ficou com o fenômeno norte-americano Caeleb Dressel, 22 anos, que foi o mais rápido com 21s04, estabelecendo um novo recorde do campeonato, que pertencia a Cesar Cielo, com 21s08. Cielo ainda detém o recorde mundial dos 50m livre, com 20s91. O bronze foi para o russo Vladimir Morozov, que chegou ao pódio com o tempo de 21s53.

Bruno Fratus. 50m livre. Campeonato Mundial dos Esportes Aquáticos. 26 de Julho de 2019, Gwangju, Coreia do Sul. Foto: Satiro Sodré/rededoesporte.gov.br

“Essa medalha representa amadurecimento. É aprender a competir, aprender a botar a mão na parede (na chegada) antes. Tem sido uma prova boa esse ano todo e essa medalha me faz me tornar um competidor melhor. Já fui sexto, já fui quinto, já fui quarto, já fui terceiro e já fui segundo. Não quero ser sétimo e nem oitavo”, afirmou Fratus, beneficiado com a Bolsa Pódio do Governo Federal.
O pódio na Coreia é o quarto dele em Mundiais de piscina longa, o terceiro seguido nos 50m livre, o que reforça o talento do velocista para a disputa mais rápida da natação. Antes, Fratus foi bronze no Mundial de Kazan, em 2015, e prata no Mundial de Budapeste, em 2017. Além das medalhas na prova, ele tem uma prata no revezamento 4 x 100m livre, conquistada em Budapeste, em 2017.
Com o resultado, o Brasil ocupa, agora, na natação, o 11º lugar no quadro de medalhas do Mundial de Gwangju. Até aqui, apenas 19 países tiveram atletas medalhistas na competição. “Não consigo nem colocar em palavras, porque está cedo ainda. Acabei de descer do pódio. Mas essa medalha representa que a gente está no caminho certo e que escolhi o sonho certo para seguir e que vale muito a pena você fazer o que ama”, disse o nadador, após receber a medalha.
Sexto lugar nos 50m livre nas Olimpíadas Rio 2016, Fratus se disse ainda mais motivado após o resultado na Coreia para trabalhar mais duro e elevar o patamar de suas conquistas na prova e tentar brigar pelo ouro ano que vem, nos Jogos de Tóquio 2020. Para ele, os fenômenos da natação não são imbatíveis e Caeleb Dressel pode, sim, ser superado no Japão.
“Eu sempre quero mais, sempre quero nadar mais rápido. Não só nadar mais rápido, mas me superar e superar quem ainda está na minha frente. Com certeza tenho muita motivação. Todo mundo pode perder. Direto você vê Katie Ledecky perdendo, Michael Phelps já perdeu, o próprio Cesar, que admiro muito, também perdeu, o Florent Manaudou perdeu, o Ryan Lochte perdeu… Tudo mundo perde. Aliás, não é que perde. É que alguém ganha. É questão de trabalho e de competir”, ressaltou o nadador, que revelou que teve febre durante esta semana e que não disputou o Mundial no auge de suas condições.
Fratus também falou sobre a importância que os incentivos federais ao esporte têm hoje para os atletas do país. “O Bolsa Atleta, assim como o Bolsa Pódio e tantos outros programas, como a Lei de Incentivo ao Esporte, a Lei Agnelo/Piva, representam a sobrevivência do esporte nacional, são o motor do esporte. É o que leva para frente, é o que faz a gente estar aqui, é o que faz a gente poder se preparar”, afirmou.

Bruno Fratus. 50m livre. Campeonato Mundial dos Esportes Aquáticos. 27 de Julho de 2019, Gwangju, Coreia do Sul. Foto: Satiro Sodré/rededoesporte.gov.br

Mais brasileiros
Quem também nadou na noite deste sábado na piscina da Nambu University foi o paulista de Limeira Guilherme Guido, nos 50m costas. Pela manhã, nas eliminatórias, ele foi o único nadador do país na Coreia a avançar às semifinais, tendo conquistado uma vaga entre os 16 que brigaram à noite para chegar à final.
Guido nadou a primeira série da semifinal e com o tempo de 24s87 e terminou em nono. Sua marca foi apenas um centésimo de segundo abaixo do tempo do oitavo e último nadador a se classificar para a final, do grego Apostolos Christou: 24s86.
Na manhã deste sábado em Gwangju, a pernambucana Etiene Medeiros, medalha de prata nos 50m costas na Coreia, disputou as eliminatórias dos 50m livre e não se classificou para as semifinais. Ela terminou a série com 25s26 e ficou na 23ª colocação geral entre as 106 atletas.
Já nas eliminatórias dos 1.500m livre, o Brasil contou com dois representantes: Diogo Villarinho e Guilherme Costa. O primeiro terminou a prova em 15min15s91 e ficou na 22ª posição na classificação geral, sem vaga nas semifinais. O mesmo aconteceu com Guilherme, que fez 15min20s73 e terminou na 25ª posição.

Investimento
Dos 21 atletas que disputam o Mundial de Gwangju, 15 são beneficiados pelo Bolsa Atleta do Governo Federal. São eles: Bruno Fratus, Pedro Spajari, Luiz Altamir Melo, Fernando Scheffer, Breno Correia, Guilherme Guido, João Gomes Júnior, Leonardo Santos, Caio Pumputis, Brandonn Almeida, Diogo Villarinho, Guilherme Costa, André Calvelo, Etiene Medeiros e Viviane Jungblut. O investimento nesses atletas é de R$ 1,2 milhão por ano.
Desses 15 nadadores, dez recebem a Bolsa Pódio, a mais alta categoria do programa, voltada para atletas com chances de medalha em Tóquio 2020. São eles: Brandonn Almeida, Bruno Fratus, Diogo Villarinho, Fernando Scheffer, Guilherme Costa, Guilherme Guido, João Lucas Gomes, Luiz Altamir Melo, Pedro Spajari e Viviane Jungblut. O investimento anual nesses atletas é de R$ 1 milhão.
No total, 263 nadadores de todo o país são bolsistas, fruto de um investimento de R$ 3 milhões por ano.

Luiz Roberto Magalhães, de Gwangju, na Coreia do Sul – rededoesporte.gov.br
Fotos Satiro Sodré

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