Japão – Organizadores da Olimpíada de Tóquio avaliam centro de controle de vírus

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Os organizadores da Olimpíada de Tóquio e autoridades japonesas disseram na terça-feira que podem criar um centro de controle de doenças infecciosas nos Jogos do próximo ano, enquanto debatem como realizar o evento com segurança.

O provisoriamente nomeado Comitê Organizador Centro de Controle de Doenças Infecciosas coordenaria a gigantesca tarefa de testar e rastrear infecções e organizar o isolamento e o tratamento de qualquer pessoa com o vírus.

“Durante os Jogos, teria a função de coordenar e conduzir medidas anti infecciosas em cooperação com centros locais de saúde e higiene e uma enfermaria geral na vila dos atletas”, disse o executivo-chefe do Tokyo 2020, Toshiro Muto, a repórteres.

Ele falou após uma reunião de uma força-tarefa agrupando organizadores do Tóquio 2020, autoridades municipais e representantes do governo.

A força-tarefa foi encarregada de desenvolver diretrizes para realizar com segurança o grande evento internacional no ano que vem, potencialmente com a pandemia continuando a grassar (alastrar) em todo o mundo. A reunião de terça-feira teve como foco medidas de saúde e higiene para atletas, equipe de apoio, espectadores e mídia.

O grupo propôs um centro de saúde dedicado a testar e tratar casos de vírus, incluindo uma clínica de febre e um centro de testes, com uma equipe de especialistas médicos e separado das clínicas e hospitais da cidade.

Os Jogos de 2020 foram adiados porque a Covid-19 se espalhou globalmente, e agora estão programados para abrir em 23 de julho de 2021.

Com muitos países enfrentando o agravamento das ondas de infecção, há dúvidas sobre se os Jogos possam ser organizados – mas os organizadores e as autoridades olímpicas insistem que isso pode ser feito com segurança.

Documentos divulgados após a reunião de terça-feira mostraram que os organizadores também estão considerando uma série de medidas adicionais na frente da saúde, incluindo reservar acomodação para atletas com infecções assintomáticas e designar hospitais externos para tratamento de casos graves.

Muitas perguntas permanecem sem resposta, incluindo como lidar com casos assintomáticos e se aqueles em contato próximo com pessoas infectadas serão impedidos de treinar e eventos.

A força-tarefa propôs uma série de diretrizes de conduta, incluindo a proibição de cumprimentos e apertos de mão, com a possibilidade de regras para reger o comportamento dos atletas durante as “horas de folga e de plantão”.

A força-tarefa já discutiu uma série de outras medidas, incluindo limitar o movimento dos atletas e designar rotas de transporte para limitar seu contato e exposição.

Períodos de quarentena para atletas também podem ser dispensados ??se certas diretrizes forem observadas.

Nenhuma decisão final sobre quais medidas serão implementadas é esperada até o primeiro semestre de 2021.

Os organizadores afirmam, porém, que a vacina não será um requisito para a realização dos Jogos e que não haverá um novo adiamento.

AFP