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Faltando pouco mais de duas semanas para o início das provas de natação no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos – Fukuoka 2023, vamos dar uma olhada na equipe dos Estados Unidos. Depois das 45 medalhas em Budapeste no ano passado, a equipe busca ter mais um ano forte na preparação para os Jogos de Paris 2024.

Tradicionalmente, os Estados Unidos selecionam sua equipe pré-Campeonatos Mundiais Olímpicos no ano anterior com a intenção de que a equipe se concentre o ano inteiro no Mundial, e não nas eliminatórias.

Com as Olimpíadas de 2020 sendo adiadas por mais um ano devido à pandemia do COVID-19, os Estados Unidos simplesmente não puderam selecionar a mesma equipe exata que enviaram a Budapeste no ano passado.

Apesar do sucesso da equipe de 2022, a USA Swimming decidiu fazer uma seletiva completa três semanas antes do Campeonato Mundial para selecionar sua equipe mais forte possível para 2023, que foi a primeira vez que seguiram esse procedimento no quadrante olímpico desde 1999.

Com a competição deste ano em Fukuoka, os Estados Unidos historicamente não têm nadado tão bem em competições internacionais no Japão. Nas últimas Olimpíadas de Tóquio, a equipe teve sua menor contagem de medalhas de ouro desde 1992, e no Campeonato Pan-Pacífico de 2018, também em Tóquio, a equipe venceu apenas dois dos sete revezamentos contra os melhores da Austrália e do Japão.

A equipe deste ano para Fukuoka é diferente, no entanto, daquelas que nadaram nas duas últimas grandes competições em Tóquio. O fuso horário certamente é um ajuste a ser feito, já que Fukuoka está 13 horas à frente de Indianápolis, cidade-sede das seletivas da semana passada. Mas é algo para o qual a equipe se preparou o ano todo, e a equipe do Mundial deste ano conseguiu exorcizar alguns desses demônios que apareceram há dois anos em Tóquio.